Infoseg : MJ lança nova base de dados criminais
Os órgãos de segurança pública e de justiça passam a ter acesso a uma nova base de dados criminais interligada entre as 27 unidades da federação a partir do lançamento do sistema Infoseg, que acontece nesta quinta-feira, 16, às 15h, no Salão Negro do Ministério da Justiça. O lançamento será feito pelo ministro Márcio Thomaz Bastos e pelo secretário Nacional de Segurança Pública, Luiz Fernando Corrêa.
A reestruturação da arquitetura do sistema é uma parceria do Ministério da Justiça com o Escritório das Nações Unidas contra Drogas e Crime (UNODC). Além do baixo custo de implantação, a nova base de dados terá atualização on-line dos dados das diversas bases criminais existentes em todo o país.
Os órgãos policiais e de justiça terão acesso às informações sobre processos, inquéritos, mandados de prisão e envolvimento com narcotráfico. O Infoseg será interligado também às informações do Superior Tribunal de Justiça (STJ), do Renavan, onde poderão ser consultadas placas de veículos, e ao Renach, com informações sobre condutores.
Já estão interligados, integralmente, ao novo sistema 14 estados brasileiros (AP, BA, CE, DF, GO, MG, MS, MT, PE, PI, PR, RJ, SC E TO). Até janeiro, todos os outros estados finalizarão a transferência de dados.
INFOSEG - O sistema Infoseg está sendo reformulado devido à necessidade de facilitar a integração com as bases de dados criminais dos 27 estados. A forma como o sistema foi concebido em 1997 permitia a integração das diferentes bases de dados existentes nos estados, mas para que fosse possível integrar estas bases era necessário um alto investimento por parte dos estados na compra de licenças para aplicação do sistema e equipamentos.
Além disso, a atualização do Índice Nacional de Indivíduos é realizada (ainda na arquitetura antiga) por meio de procedimentos manuais nos estados, que necessitam de operadores dedicados devido ao trabalho para gerar os arquivos criminais no formato necessário para posterior alimentação do banco de dados. Para solucionar essas questões, a Senasp decidiu reestruturar a arquitetura do sistema e reescreve-lo em linguagem que permita a integração de diversas bases criminais e de outros sistemas de interesse da justiça e da segurança pública.
Fonte: Agência Fenapef
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