Preço da gasolina em rodovias oscila até 6%
Para mais ou para menos os preços de combustíveis em rodovias de Mato Grosso do Sul oscilam muito. Essa variação chega a 4,6% a mais, no caso de Três Lagoas, por exemplo, e 6,6% a menos em Dourados. Na Capital, segundo mostra o último levantamento da ANP (Agência Nacional de Petróleo), o preço médio é d e R$ 2,41, mas na BR-163, no posto Petróleo Centro-Oeste é possível encontrar o produto a R $ 2,33, enquanto que no Cavol, no Anel Rodoviário, o preço encontrado na semana passada foi de R$ 2,36. Em uma outra comparação se encontra R$ 0,05 de diferença. Enquanto no posto Gueno, localizado no centro da Capital, o litro da gasolina custa R$ 2,46, no posto Caravaggio, na BR-163, está a R$ 2,41.
No segundo maior município de Mato Grosso do Sul, Dourados, é possível pagar até 6,6 % a menos pelo litro da gasolina abastecendo nas rodovias. No posto Santo Antônio, na MS-162, o litro do produto custa hoje R$ 2,51 enquanto no Posto Dourados, no centro da cidade, sai a R$ 2,698. O mais curioso é que o município está praticamente ao lado da cidade que tem um dos menores preços, com média de R $ 2,37, Ponta Porã, na fronteira com o Paraguai.
No caminho inverso, em Três Lagoas, a diferença chega a 4,6% para mais comparado o preço do posto Taurus, no centro da cidade, onde ainda hoje eram cobrados R$ 2,36, ao Posto Real, na BR-262, que já cobra R$ 2,47, com último reajuste realizado na sexta-feira passada. O proprietário do estabelecimento, que prefere não se identificar, explica que o custo nas rodovias, no caso dele, costuma ser maior porque a distribuidora considera que o estabelecimento é mais voltado à venda do diesel. Por isso o preço do diesel é menor, considerando que a escala de vendas é maio. “Mas isso não é uma regra, depende da distribuidora e do prazo de negociação”, afirma.
Em Corumbá a oscilação de preços comparando ao valor médio encontrado pela ANP na semana passada, chega a ser de 1,6%, para mais, nas rodovias. A média da ANP é de R$ 2,382, enquanto o Posto Paulista, por exemplo, na MS 262, está cobrando R$ 2,42 por litro. Porém no mesmo município há postos do centro em que o preço está a R$ 2,41, distância de apenas R$ 0,01 em relação à rodovia, como é o caso do Rio Branco. No município de Coxim a diferença também é para cima. Enquanto no Posto Esquinão, localizado no centro, por exemplo, o preço é de R$ 2,43 no posto Pantanal, da BR-163, em Coxim, custa R$ 2,44.
Dentre os oito municípios pesquisados pela ANP (Agência Nacional de Petróleo) em Mato Grosso do Sul, Campo Grande está em quarto em um ranking crescente de preços, cobrando R$ 2,41. O maior preço encontrado pela ANP na semana passada foi de R$ 2,448 em Paranaíba ao lado de Coxim, com R$ 2,444. Ponta Porã e Três Lagoas, com R$ 2,37, tinham os menores valores.
A composição de preços e negociação com distribuídores, que seriam os fatores geradores de disparidades de valores de combustível são pontos em que o MPE (Ministério Público Estadual) está de olho em seu inquérito instaurado para investigar os sucessivos aumentos no preço de combustíveis em Campo Grande
O promotor de Justiça do Consumidor, Amilton Plácido da Rosa, diz que já esteve reunido com representantes da Petrobrás e recebeu explicações, ainda não oficiais, para alguns questionamentos. Uma delas é que o frete seria um dos encarecedores do produto em Campo Grande.
Hoje 60% do combustível vem por rodovias e só 40% por ferrovias. Ocorre que o preço do transporte de metro cúbico pelas estradas é de R$ 65,00 a R$ 85,00 (o mais alto é cobrado durante a safra), enquanto que pelos trilhos sai a R$ 45,00 (até 47% mais barato). Somado a isso, está o problema da precariedade de ambas as malhas.
Fonte:Site Campo Grande News.
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