Fenapef reitera seu compromisso com a valorização profissional
Atualmente centenas de papiloscopistas policiais federais estão com suas vidas profissionais na berlinda, pois enquanto se dedicam diariamente no exercício das atribuições de Papiloscopia, está ocorrendo o planejamento de extinção dos seus cargos nos bastidores do edifício-sede da Polícia Federal.
O cargo de PPF, antes denominado datiloscopista, teve sua atribuição técnico-científica criada pelo Decreto Federal n. 56.510/65, há 50 anos, que criou o Instituto Nacional de Identificação e sua Seção de Perícias e Estudos. Desde então houve uma evolução natural do cargo, com a previsão do nível superior através da Lei n. 9266/96 e concursos públicos que exigem em nível acadêmico conhecimentos de biologia, física e química.
Apesar da estatística oficial que comprova a elaboração anual de milhares de laudos oficiais, que identificam a autoria de crimes através das papilas dérmicas, em recentes reuniões a Direção Geral da PF tem expressado sua vontade de extinguir o cargo de papiloscopista, e provavelmente extirpar sua atividade pericial, contestada historicamente por associações de peritos em todo o país.
A extinção do cargo é vista como uma manobra confortável para anular os efeitos de uma Ação Civil Pública que obriga a União a reconhecer o papiloscopista policial federal como uma espécie de perito oficial, no sentido de especialista em determinada área científica. Tal medida judicial foi promovida pelo Ministério Público Federal como forma de evitar o questionamento dos milhares de laudos papiloscópicos emitidos anualmente no âmbito da PF.
A Federação Nacional dos Policiais Federais reafirma seu compromisso com a valorização profissional de todos os agentes, escrivães e papiloscopistas da Polícia Federal, e defende que num país democrático todos servidores devem ser ouvidos, não admitindo o retrocesso institucional em hipótese alguma.
Federação Nacional dos Policiais Federais
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