Rodovias federais em MS são deficientes e ruins, aponta CNT
A maioria das rodovias de Mato Grosso do Sul é deficiente e ruim, conforme a Pesquisa Rodoviária 2004 divulgada hoje pela CNT (Confederação Nacional de Transporte). Dois trechos do Estado figuram na lista das 20 piores rodovias do Brasil. A estrada que liga Rio Brilhante a Porto Murtinho ocupa a 16ª posição no ranking e a que liga Dourados a Casvavel está em 17º lugar.
Os trechos da BR-163, entre Dourados e Mundo Novo, e da BR-267, entre Rio Brilhante e Porto Murtinho, são considerados ruins pelo relatório. A BR-262, entre Três Lagoas e Corumbá, que corta Mato Grosso do Sul de leste a oeste, é apontada pelo relatório como deficiente. Outro trecho da BR-163, que liga Rondonópolis, no Mato Grosso, a Nova Alvorada do Sul, em Mato Grosso do Sul, também é considerado deficiente. A situação é a mesma para BR que liga Bataguassu a Ponta Porã.
Em Mato Grosso do Sul foram analisados pela pesquisa 3.932 quilômetros das rodovias, sendo dez trechos de estradas federais e três estaduais. A maioria é apontada como deficiente em relação ao estado geral, pavimento, sinalização e geometria. Apenas cinco trechos foram considerados bons com relação à sinalização e um no quesito pavimento. Nos demais itens analisados não foram atribuídos conceitos bons à malha rodoviária de Mato Grosso do Sul.
Três trechos foram considerados ruins com relação ao pavimento - BR-419, MS-134 e MS-306. Outros nove são apontados como deficientes e apenas um possui conceito bom para pavimentação. No Centro-Oeste, a pesquisa analisou 11.052 quilômetros de estradas. No Brasil, foram 74.681 quilômetros de rodovias. O objetivo da pesquisa foi diagnosticar o estado geral de conservação, considerando a qualidade do pavimento, a sinalização e a geometria das vias.
A Pesquisa Rodoviária 2004 mostrou ainda que mais da metade da malha rodoviária brasileira está em péssimo estado de conservação. De acordo com os dados levantados em todo Brasil, 56,1% das estradas do País estão com pavimento em estado deficiente, ruim ou péssimo, o que equivale a 41,9 mil quilômetros.
Fernanda Silveira
Fonte:Site Midia Max.
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