POLÍCIA FEDERAL
ORGULHO NACIONAL


Policiais reafirmam apoio à CPI das Fronteiras

07/05/2011

Policiais reafirmam apoio à CPI das Fronteiras A Federação Nacional dos Policiais Federais, o Sindicato dos Servidores do Departamento de Polícia Federal no Rio de Janeiro, o Sindicato dos Policiais Federais no Distrito federal e o Sindicato dos Policiais Federais em Minas Gerais reiteraram apoio à iniciativa do senador Marcelo Crivella (PRB-RJ) de criar uma Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar o contrabando de armas e de drogas através das fronteiras brasileiras. As entidades se reuniram com o senador na tarde desta quinta-feira em Brasília e se colocaram à disposição do parlamentar. O presidente do SSDPF/RJ, Telmo Correa dos Reis, falou sobre o apoio das entidades à proposta do senador. Segundo ele, a CPI poderá revelar ao país problemas que até hoje eram invísiveis à opinião pública. "Por isso é importante que o Senado instale este colegiado", frisou. Se depender do trabalho de Crivella a CPI deve sair do papel em breve. Profundo conhecedor da problemática das fronteiras brasileiras, ele tem se articulado com senadores e ministros com o propósito de constituir a Comissão. “Não tenho a pretensão de acabar com o tráfico, mas a partir desta iniciativa temos a possibilidade de diminuir muito a oferta de drogas no país”, avalia o senador. Os policiais frisaram que a CPI chega em boa hora e poderá investigar não só a fragilidade da segurança nas fronteiras, mas as condições de trabalho da Polícia Federal para combater o crime nestas regiões. O diretor de Relações do Trabalho, Francisco Sabino, entregou um dossiê com informações sobre as condições das unidades da Polícia Federal em vários estados do Brasil. “Está é a Polícia Federal que não aparece no Jornal nacional”, disse Sabino ao senador. Paulo Paes, diretor de Estratégia Sindical da Fenapef, frisou que o tráfico precisa ser combatido nas fronteiras do país. Ele citou o caso do chuí (RS) na fronteira do Brasil com o Uruguai. Segundo Paes, do outro lado da fronteira é possível comprar armas e munições. “Do lado brasileiro apenas um policial federal está encarregado de combater o tráfico”. Paes disse que é preciso repensar a dinâmica da Polícia Federal cujo foco, hoje, está voltado à produção de inquéritos policiais. “Temos que investir na polícia que investiga, que atua de maneira preventiva e que reprime o crime para termos fronteiras mais seguras”, disse. Para o diretor Jurídico do SINDPOL-DF, Flávio Werneck, as fronteiras molhadas (mais de 9 mil quilômetros) estão desguarnecidas. ele disse que a Polícia Federal tem que ser aparelhada e dotada de efetivo que permita realizar um trabalho consistente neste setor. “Temos que agir como uma polícia administrativa”, disse. Flavio também chamou a atenção para a terceirização de mão de obra nos aeroportos. Crivella destacou que um projeto de sua autoria, já aprovado no Senado veda a contratação de terceirizados para atividades fim. O Projeto de Lei 6762/10 proíbe a contratação de empresas para prestar serviços relativos à atividade principal dos órgãos e entidades da administração pública. Embora alguns tribunais já reconheçam a impossibilidade da terceirização de área-fim no serviço público, essa vedação ainda não está prevista na Lei. O projeto, que tramita em caráter conclusivo e em regime de prioridade, será analisado pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Fonte: Agência Fenapef

O SINPEF/MS defende os direitos dos policiais federais