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Especulações sobre o novo diretor-geral da PF »

29/12/2010

Especulações sobre o novo diretor-geral da PF » Os jornais Folha de S. Paulo e Correio Braziliense trazem em suas edições desta quarta-feira, 29, matérias sobre os possíveis nomes que comandarão o Departamento de Polícia Federal no governo Dilma Rousseff. O interessante é que nas duas publicações os nomes apontados são diferentes. Para o Correio o atual diretor de Combate ao Crime Organizado, Roberto Troncon Filho e o corregedor-geral, Valdinho Jacinto Caetano são os favoritos. Já a Folha de S. Paulo diz que o diretor-geral será Ildo Gasparetto. Em comum nos dois diários a informação sobre a aposentadoira de Luís Fernando Correa. Veja as matérias: CORREIO BRAZILIENSE A presidente eleita, Dilma Rousseff, pode anunciar durante o dia o nome do novo diretor-geral da Polícia Federal. O cargo era o único em que a decisão poderia ser antecipada, para conter a disputa interna aberta na corporação. A petista ouviu ontem o futuro ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e tem pelo menos cinco nomes sobre a mesa. O atual diretor-geral, Luiz Fernando Corrêa, de 52 anos, teve a portaria de aposentadoria publicada nesta terça-feira no Diário Oficial, depois de três anos à frente da corporação. A presidente eleita trabalha com a possibilidade de nomear para o cargo o atual diretor de Combate ao Crime Organizado, Roberto Troncon Filho, homem de confiança de Corrêa. Outros nomes na berlinda, e que já conversaram com Cardozo, são os de Ildo Gasparetto, superintendente da PF no Rio Grande do Sul; o corregedor-geral, Valdinho Jacinto Caetano; o superintendente de São Paulo, Leandro Coimbra; e o diretor executivo, Luiz Pontel de Souza. Antigo favorito, Gasparetto caiu de cotação pelo fato de já ter sido escolhido secretário de Segurança do Rio Grande do Sul e ser um nome próximo do ex-ministro da Justiça Tarso Genro — Dilma é mais ligada a outro petista gaúcho, Olívio Dutra. A preferência atual de Cardozo seria por Caetano, outro homem de confiança de Corrêa. O atual diretor-geral da PF deixa o cargo em um processo visível de desgaste com sindicalistas da corporação, depois de adotar medidas pouco simpáticas, como o registro eletrônico de ponto para delegados e agentes. De acordo com a Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), plebiscito realizado em novembro com os servidores da PF revelou que o índice de rejeição ao diretor chegou a 80%. Como sindicalista, Corrêa foi um dos homens de frente da histórica greve da PF, em 1994, durante o governo Itamar Franco, que lançou mão do Exército para tentar pôr em ordem a casa. Luiz Fernando deixa o governo depois de ter ocupado também a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), cargo que assumiu em 2003, no primeiro mandato de Lula. FOLHA DE S. PAULO O diretor da Polícia Federal, Luiz Fernando Corrêa, decidiu se aposentar. O pedido foi feito nesta semana e deverá ser publicado hoje no "Diário Oficial" da União. A polícia, segundo a Folha apurou, deve agora ficar sob a chefia de Ildo Gasparetto, superintendente da PF no Rio Grande do Sul. Ele é apadrinhado pelo governador eleito do RS, Tarso Genro (PT). Corrêa está no comando da PF desde 2007, e sua aposentadoria fecha um ciclo marcado por polêmicas -a maior delas a investigação da Satiagraha, que prendeu o banqueiro Daniel Dantas, em 2008. Conforme disse à Folha um auxiliar do Planalto, contou para a escolha de Gasparetto o fato da presidente eleita, Dilma Rousseff, conhecer pessoalmente o delegado. Fonte: Agência Fenapef

O SINPEF/MS defende os direitos dos policiais federais