Fenapef promove ato público em frente ao DPF »

Policiais federais realizam na próxima quarta-feira, 24, um ato em frente ao Departamento de Polícia Federal em memória dos agentes federais Leonardo Matzunaga Yamaguti e Mauro Lobo assassinados no rio Solimões na última terça-feira. Federação Nacional dos Policiais Federais, representantes sindicais de todo o país e policiais federais lotados no DF e em outras unidades irão participar. Os policiais Lobo e Mtzunaga foram assassinados por traficantes em uma operação realizada no Rio Solimões para interceptar uma carregamento de cocaína. Os dois integravam um grupo de sete policiais federais que subia o rio. Com lanchas inapropriadas e armamento inferior ao dos traficantes, os policiais trocaram tiros com os bandidos, mas acabaram atingidos. O ato desta quarta-feira, além de reverenciar a memória dos policiais, irá protestar também contra a falta de condições de trabalho dos policiais no Amazonas e em outras unidades da Federação, principalmente nas fronteiras do país. No Amazonas, várias denúncias sobre a precariedade dos equipamentos já haviam sido encaminhadas ao DPF, mas nada foi feito. Essa semana, em resposta às críticas da Fenapef e a revolta de milhares de policiais federais o superintendente Regional no Amazonas, Sérgio Fontes (que tem um dos maiores índices de rejeição entre os federais no Brasil) negou que a falta de estrutura tenha contribuído para a morte dos policiais federais. Segundo ele, todo o equipamento estava em ordem. O delegado, no entanto, disse que a lancha da PF não é blindada. “Nunca houve necessidade desta proteção”, disse o gestor. Infelizmente agora o DPF deve pensar nisso. Basta conversar um pouco com os policiais no Amazonas, para descobrir que a Polícia do delegado Fontes, não é a mesma da dura realidade dos agentes federais. Informações colhidas pela Agência Fenapef dão conta que para sair em missão no Solimões os policiais não contaram sequer com recursos para fazer o rancho que iria nos barcos para que eles pudessem se alimentar. Como o delegado da DRE local sequer teria atendido a ligação dos policiais que subiriam o rio, eles tiveram que recorrer a outra unidade que conseguiu os fundos necessários para a compra. Portanto, ou o SR não sabe qual polícia está dirigindo ou está mal informado. PROTESTO – O ato em memória dos policiais começa por volta das 9h em frente ao edifício sede da Polícia Federal. Logo em seguida os policiais rumam para o Ministério Público Federal onde irão protocolar a denúncia responsabilizando o diretor-geral e o superintendente do Amazonas pela morte dos policiais federais. Fonte: Agência Fenapef

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