Fenapef, MJ e AGU buscam solução para sub judice »
Federação Nacional dos Policiais Federais, Advocacia Geral da União e Ministério da Justiça se reuniram nesta quarta-feira, 7, para discutir a situação de cerca de 800 policiais federais sub judice do DPF. No encontro, MJ, Fenapef e AGU buscaram chegar a um entendimento em torno de uma solução para os policiais que estão no DPF por força de decisão judicial. O deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) participou co encontro.
O trabalho na busca de uma solução para os sub judice começou há algum tempo. Na última reunião entre Fenapef e ministério da Justiça, realizada no ano passado, com a presença do então ministro Tarso Genro, houve o sinal verde para que fosse encontrado um caminho para que os policiais fossem apostilados. “Antes de sair, o ministro Tarso Genro deixou essa situação encaminhada”, revela o secretário geral da Fenapef, João Valderi de Souza.
O encontro com o advogado-geral da União, ministro Luis Inácio Lucena Adams, foi mais um passo na busca da solução para os sub judice. Segundo o vice-presidente da Federação, Paulo Poloni, o ministro sinalizou que é possível se chegar a uma solução jurídica para os policiais. “O ministro demonstrou boa vontade e nomeou o assessor especial, Glaidson Ivan Costa para cuidar só desse caso”, diz Poloni.
Conforme a AGU, os processos dos policiais sub judice podem ser examinados individualmente ou ainda pelo motivo que levou a justiça a deferir a reivindicação do policial, o que possibilitaria o exame em blocos. “Esperamos definir junto ao governo e a AGU procedimentos que resolvam essa situação chegando a um bom termo para os policiais”, diz Poloni.
Independente da forma como será encaminhada a solução, o ministro ressaltou que é preciso evitar que o quadro volte a se repetir nos próximos concursos. A tendência é que haja um processo de discussão dentro do próprio governo para definir mecanismos neste sentido.
No próximo encontro para tratar do tema, outras entidades representativas dos policiais devem ser chamadas. “As lutas onde há convergência das entidades devem ser travadas em conjunto”, diz o vice-presidente da Fenapef.
Fonte: Agência Fenapef
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