POLÍCIA FEDERAL
ORGULHO NACIONAL


Papiloscopistas: quem sair por último, apague a luz!

27/05/2010

Papiloscopistas: quem sair por último, apague a luz! O retrato atual é de gritante injustiça para muitos papiloscopistas que não foram contemplados por qualquer instituto de remoção no Departamento de Polícia Federal. À espera de um concurso de remoção ainda sem perspectiva de ocorrer, diversos colegas papiloscopistas, principalmente os lotados na Região Norte, padecem e veem frustrados seus objetivos pessoais de voltarem pra mais perto de seus locais de origem. Foram colocados para o final da fila de prioridades da Divisão de Gestão de Pessoal da PF. Aos últimos, portanto, apaguem a luz. Em contrapartida, parece que o velho ditado popular “os últimos serão os primeiros” foi seguido à risca por aquela Divisão no tocante à remoção de algumas categorias funcionais neste Departamento. Enquanto muitos papiloscopistas estão impossibilitados de serem removidos, lotados em unidades tidas como de difícil lotação, há mais de cinco anos, delegados e peritos foram facilmente removidos em agosto do ano passado, muitos sem terem cumprido nem um terço do prazo estabelecido no edital do concurso. A revogação da Instrução Normativa no 010/2006 – DGP/DPF, que garantia a remoção de ofício para os servidores lotados há mais de cinco anos ininterruptos em localidades pontuadas com índices 3,0 e 4,0, suprimiu o direito de remoção para muitos Papiloscopistas que completariam esta condição em janeiro deste ano. Além desse desrespeito com esta categoria funcional, o Departamento ainda removeu peritos e delegados recém-empossados, quebrando as próprias regras impostas no edital do concurso público, 36 e 60 meses de lotação obrigatória. O pior é que isto parece passar despercebido pela política de remoção promovida pela atual gestão da Divisão de Gestão de Pessoal. Enquanto muitos colegas agentes e escrivães debatem-se em discussões acaloradas em relação ao atual recrutamento, que por sinal tem gerado muita polêmica pelo número suprimido de vagas; para os papiloscopistas aquelaa Divisão nem cogitou buscar uma solução a curto prazo: apenas quando o Ministério do Planejamento autorizar diversas vagas solicitadas e engavetadas até hoje. Antes a imposição solicitada era cumprir o prazo de edital, agora tem que haver turmas na Academia de Polícia. Qual será o próximo argumento? Muitos colegas com quase cinco anos e meio na mesma lotação, a maioria oriunda do malsinado concurso regional, permanece à espera de serem lembrados pelos gestores da atual política de recursos humanos da PF. É uma situação desrespeitosa com muitos profissionais que vêem a própria instituição “rasgar suas próprias regras”, trazendo uma total insegurança jurídica dos atos administrativos que norteiam o instituto de remoção. Solicitamos aos atuais colegas papiloscopistas penalizados por esta situação que promovam pressões junto a seus sindicatos e à Divisão de Gestão de Pessoal para que esta busque solução rápida e definitiva para este problema e não deixe esquecida toda esta categoria funcional. Aos esquecidos, busquem a luz, pois os últimos já saíram há muito tempo. Sindicato dos Policiais Federais no Amapá - SINPOFAP Fonte: Agência Fenapef

O SINPEF/MS defende os direitos dos policiais federais