Policiais voltam à mesa de negociações
A primeira semana de maio terá pauta cheia para os policiais federais. Nesta terça-feira começa a Assembléia Geral Extraordinária convocada pela Fenapef. Na tarde de terça-feira acontece mais uma audiência pública para discutir a Lei Orgânica da Polícia Federal. No final da tarde de quarta-feira está marcada a segunda reunião entre policiais e ministério do Planejamento para tratar da readequação da tabela salarial da categoria.
Às 6 da tarde da próxima quarta-feira estarão frente a frente técnicos do ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão e representantes dos policiais federais para tratar da tabela salarial da categoria. Neste dia, o secretário de Recursos Humanos do MPOG, Duvanier Paiva, deve apresentar a posição do governo federal em relação ao pleito dos policiais.
Diante do agendamento do novo encontro entre policiais e governo, os policiais federais da maioria dos estados deliberaram por permanecer em estado de greve no aguardo de uma proposta do MPOG. Caso não haja uma avanço concreto nas negociações os policiais devem paralisar suas atividades. Minas Gerais e Distrito federal realizaram paralisações na última semana.
No Rio Grande do Sul, por exemplo, está prevista para o dia 6 uma Assembleia Geral quando será rediscutida a necessidade de outras paralisações dos policiais federais com vistas à reestruturação da tabela salarial. “Os servidores do Rio Grande do Sul mantêm o estado de alerta apenas como uma estratégia para dar ao governo a possibilidade de apresentar uma proposta salarial plausível. Caso isso não se concretize no dia 5, será definido um novo calendário de paralisações”, ressalta o presidente do SINPEF-RS, Paulo Paes.
O reajuste salarial dos policiais federais é um compromisso assumido com os policiais e suas entidades representativas pelo então ministro da Justiça Tarso Genro. O compromisso foi subscrito também pelo diretor-geral da Polícia Federal, Luiz Fernando Correa. O Diretor inclusive referiu a necessidade de valorização dos policiais por meio do pagamento de melhores salários na audiência pública que tratou da Lei Orgânica da PF.
O presidente da Federação, Marcos Wink ressalta que os policiais querem que o compromisso assumido pelo ex-ministro da Justiça seja honrado pelo governo federal. Wink lembra que a Lei Orgânica e a readequação da tabela salarial deveram tramitar conjuntamente, mas somente a proposta de L.O. foi encaminhada ao parlamento. “Os policiais federais estão em estado de alerta e irão adotar as medidas necessárias caso não tenham um avanço concreto nas negociações”, diz.
PAUTA – Na terça-feira à tarde deputados e policiais voltam a ser reunir para discutir a Lei Orgânica. Duas entidades representativas dos policiais Federais devem compor a mesa. As demais são de policiais civis do DF. O presidente da Associação Brasileira Dos Papiloscopistas Policiais Federais – ABRAPOL, Celso Zuza da Silva, participa da audiência.
Fonte: Agência Fenapef
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