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Tecnologia é nova aliada no combate ao crime »

21/09/2009

Tecnologia é nova aliada no combate ao crime » Na tela do computador, o rosto do suspeito começa a ganhar forma em um retrato falado hi-tech. Em outro monitor, um fragmento de impressão digital revela, em segundos, a identidade do assassino. Pelo ar, um avião sem tripulantes dá início a uma caçada. Por terra, agentes federais esquadrinham o perímetro com binóculos capazes de localizar o alvo à noite. Parece cinema? É a cara da mais nova ofensiva contra o crime desencadeada no Estado. Para vencer homicidas e assaltantes de banco, policiais e peritos se armam com tecnologia. A começar pelas técnicas de identificação. Por décadas, os retratos falados era feitos a lápis e em preto e branco. Desde o fim de 2008, fotógrafos criminalísticos do Instituto-geral de Perícias (IGP) passaram a usar um banco de dados e um programa de computador para recriar rostos dos suspeitos. As faces do crime agora ganham cor e textura, como fotografias. E facilitam o trabalho de investigadores. – O novo método é perfeito. Não só confirmamos a identidade de um criminoso envolvido em um sequestro, como chegamos a outros três suspeitos – diz o delegado Adilson Carrazzoni dos Reis, da 9ª Delegacia da Polícia Civil da Capital. Respaldados por equipamentos de ponta, os policiais federais já não estão muito atrás do que mostram as séries de TV – como CSI: Crime Scene Investigation, o campeão de audiência nos Estados Unidos. A tendência se repete também no Judiciário, como revelou a investida tecnológica desencadeada sexta-feira pela Vara de Execuções Criminais (VEC) da Capital. Em uma iniciativa inédita, a Justiça determinou um rastreamento de celulares em sete prisões da Região Metropolitana, a partir de um aparelho adquirido pelo Departamento Penitenciário Nacional no ano passado por R$ 500 mil. O saldo da varredura eletrônica foi a identificação de 361 celulares e 650 chips. Com base em resultados como esse, autoridades policiais concordam que o caminho para desarticular o crime no Estado tem mão única. E é virtual. Fonte: Zero Hora

O SINPEF/MS defende os direitos dos policiais federais