POLÍCIA FEDERAL
ORGULHO NACIONAL


PT gaúcho indica ministro Tarso Genro como pré-candidato no RS

19/07/2009

PT gaúcho indica ministro Tarso Genro como pré-candidato no RS Contrariando a orientação da direção nacional do PT de não antecipar o calendário eleitoral estadual, o ministro da Justiça, Tarso Genro, foi indicado, neste domingo (19), como pré-candidato do partido ao governo do Rio Grande do Sul. O encontro estadual, realizado em Porto Alegre, também aprovou uma tática eleitoral que exclui o PMDB, partido que vem sendo cortejado como parceiro prioritário na disputa à sucessão presidencial, do arco de alianças regional. "O calendário foi feito pela direção regional a partir da experiência de que a demora na escolha do candidato dificulta a composição das alianças", disse o ministro a jornalistas. Para Tarso, a definição de sua pré-candidatura e a decisão de não procurar o PMDB para uma composição local não trarão prejuízos à candidatura da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) à Presidência da República. Na sua opinião, a existência de prováveis palanques distintos não prejudicaria a campanha presidencial no estado. "Já ocorreu com Lula. Não temos nenhuma objeção a qualquer partido que queira aderir à candidatura de Dilma, mas o palanque do PT aqui é de esquerda e conversa com o centro." Segundo Tarso, o PMDB é um partido irregular no Brasil e seria um "desrespeito chamá-lo" para a composição local, já que teria um projeto de candidatura presidência própria e estaria envolvido no cerne do governo Yeda Crusius (PSDB). Disputa interna O ministro concorria com outros dois candidatos e, segundo estimativas não-oficiais, teria o apoio de cerca de 70% dos 1.400 delegados eleitos em encontros municipais. Acabou sendo aclamado como candidato de consenso a partir de uma negociação que envolvia justamente a política de alianças regional. Tarso vinha defendendo publicamente a manutenção da base aliada do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva incluindo PP e PTB, desde que os dois partidos rompessem com a administração estadual da tucana Yeda Crusius. A proposta encontrou forte resistência entre os apoiadores de sua pré-candidatura, e o PP ficou fora da resolução aprovada pelo encontro. Pela decisão dos delegados, os parceiros preferenciais continuam sendo os partidos que integram a antiga Frente Popular (PCdoB e PSB). O PDT deve ser procurado para integrar a chapa, com o direito de indicar o candidato a vice-governador. Em relação ao PTB, partido que conta com o expressivo desempenho eleitoral do senador Sérgio Zambiazi (PTB-RS), a saída do governo Yeda Crusius será mantida como condição para uma possível negociação. A oficialização dos candidatos às eleições estaduais deve ocorrer em 2010, e Tarso ainda não tem data para abandonar o Ministério da Justiça. Fonte: G1

O SINPEF/MS defende os direitos dos policiais federais