POLÍCIA FEDERAL
ORGULHO NACIONAL


Reajute garantido »

06/07/2009

Reajute garantido » Desafiando a queda recorde nas receitas provocada pela desaceleração da economia, o governo federal manterá os reajustes autorizados ao funcionalismo público. Olhando para as eleições de 2010, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva orientou a equipe econômica a liberar a segunda parcela do aumento salarial das carreiras do Executivo — prevista para vigorar em julho, com efeito sobre o contracheque de agosto. A decisão foi política e quase solitária do presidente. O Ministério da Fazenda e o Tesouro Nacional desaconselhavam o gasto extra com a folha. Reunido ontem com os ministros que integram a Junta Orçamentária — entre eles Paulo Bernardo (Planejamento) e Dilma Rousseff (Casa Civil) —, Lula disse que os cortes no orçamento deste ano não poderiam atrapalhar o cronograma acertado com os sindicatos. Coube a Bernardo dizer que os aumentos serão pagos. “O presidente orientou e vamos cumprir os acordos. Portanto, não muda nada”, disse. Recursos para o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e projetos sociais também são considerados intocáveis pelo Palácio do Planalto. Os ajustes no orçamento, se ocorrerem, deverão atingir os ministérios e as emendas parlamentares. O superpacote de aumentos concedido no ano passado beneficia praticamente toda a Esplanada dos Ministérios. São cerca de 1,8 milhão de servidores. A primeira etapa do reajuste escalonado alterou as remunerações dos servidores no fim de 2008 e início de 2009. Neste mês, uma parte do funcionalismo aguardava receber outra fração daquilo que foi combinado. Estimativas do governo indicam que só com essa próxima parcela a despesa com pessoal aumentará em R$ 7 bilhões. Ao fim de 2009, o impacto total previsto com os reajustes já em vigor chega a R$ 29 bilhões. Ao oficializar a manutenção dos aumentos o governo deixou claro que sacrificar um pouco o ajuste fiscal é mais vantajoso do que desgastar-se com o funcionalismo. Dilma Rousseff apoiou integralmente a medida. A Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef) informou que indicativos de greve votados em junho estão mantidos até a realização de nova plenária no dia 11. “Continuamos mobilizados. Queremos que o governo garanta o cumprimento integral do que foi acertado”, afirmou Josemilton Costa, secretário-geral da entidade. Fonte: Correio Braziliense

O SINPEF/MS defende os direitos dos policiais federais