Colega luta contra Síndrome Mielodisplasica
28/07/2015
Desde 2014, o colega EPF Marcos Scandiuzzi, luta contra uma doença conhecida como Síndrome Mielodisplasica (SMD). “Em dezembro de 2014, vários amigos têm acompanhado, fui internado com anemia severa e me afastei do serviço. Foram meses de exames diversos (sangue de todo tipo, mielograma e biopsia de medula óssea), até chegarmos a um diagnóstico”, conta.
As Síndromes Mielodisplásticas são um grupo de doenças hematológicas que se iniciam na medula óssea, órgão hemoformador, responsável pela formação do sangue.
“Tive que parar com meus esportes (não radicais), surf, skate, mergulho e outros. Mesmo assim agradeço todos os dias por estar vivo e poder conviver com minha família linda”, explica Scandiuzzi.
No facebook, o escrivão recebeu inúmeros apoios e principalmente questionamentos, já que a doença é pouco conhecida no Brasil.
Um amigo do facebook perguntou como fazer para que sua família fosse doadora para Scandiuzzi. “Felizmente vocês não podem doar diretamente pra mim. Digo felizmente porque tudo é feito através de um banco central de doadores e um registro no REDOME (Registro Nacional de Doadores de Medula). O bom dessa história é que você se inscrevendo nesse banco poderá me ajudar, mas se não der ajudará milhares de pessoas em situação igual ou muito pior que a minha”, respondeu.
Scandiuzzi ainda orienta sobre o cadastramento de pessoas que queiram ajudar. ““É bem fácil, basta se dirigir ao Hemocentro de sua cidade ou de sua região (Nesse link é só colocar o seu CEP e ver onde é o mais próximo de sua casa). Lá no Hemocentro eles vão colher um pouquinho de sangue, fazer os exames e se sua medula for compatível com alguém no Brasil será chamado para complementar o processo.
“Gostaria de dizer que estou bem, na luta como sempre foi a minha vida inteira, cheio de ideias e ideais, apesar de quase cinquentão ainda. Penso em mudar o mundo, então conto com vocês. Compartilhem essas informações para alcançarmos mais e mais pessoas”, completou o EPF.
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