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Reforma: servidores pedem tempo

10/01/2003

Reforma: servidores pedem tempo SÃO PAULO - Os servidores federais já começam a se mobilizar para discutir a reforma da Previdência, prioridade do governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo o secretário da Confederação dos Trabalhadores de Seguridade Social, filiada à CUT, Wladimir Nepomuceno, o prazo estipulado por Lula - de 90 dias, a partir de fevereiro - para negociar a reforma é curto.
- Não é possível fazer a reforma num espaço tão curto. Na Itália, ela foi discutida por 15 anos antes de ir ao Parlamento - disse.

Lula pediu pressa ao ministro da Previdência, Ricardo Berzoini. Ele quer a proposta pronta em maio para ir ao Congresso em junho. Segundo Nepomuceno ela só deveria ser finalizada no segundo semestre.

- Os envolvidos têm interesses diferentes. O empresário quer reduzir encargos, o trabalhador da iniciativa privada quer benefício maior e os servidores públicos precisam discutir várias questões com o governo.

Ele disse, ainda, que um equívoco é o tratamento financeiro dado à reforma.

- Isso é a mesma visão do governo FHC. A reforma não é só um problema financeiro, é social.

O porta-voz do presidente, André Singer, justificou a pressa. Segundo ele, o pagamento de inativos e pensionistas chegou a R$ 33,8 bilhões em 2002, para uma arrecadação de R$ 4,3 bilhões. Com isto, o déficit no ano foi de R$ 29,5 bilhões.

Nepomuceno já pediu uma reunião com Berzoini para a próxima semana.

(Com Agência Folha)

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