POLÍCIA FEDERAL
ORGULHO NACIONAL


Policiais protestam contra morte de agentes em frente ao Congresso

27/02/2015

Policiais protestam contra morte de agentes em frente ao Congresso

 Ato reúne agentes da PM, PF, bombeiros e policiais civis de 13 estados. Grupo entrega documento propondo punição mais rígida para criminosos.

 

 

 

Cruzes simbolizando 518 policiais mortos em 2014, durante protesto de agentes de segurança pública em frente ao Congresso Nacional (Foto: Vianey Bentes/TV Globo)

Agentes de segurança pública de 13 estados brasileiros fizeram um protesto contra a morte de policiais, nesta quarta-feira (25), em frente ao Congresso Nacional, em Brasília. Os manifestantes colocaram 518 cruzes simbolizando o número de vítimas das forças de segurança em 2014.

O movimento reúne policiais civis, militares e federais, bombeiros e agentes de atividade penitenciária do Distrito Federal, São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Piauí, Maranhão, Rio de Janeiro, Santa Catarina e mais cinco estados. A expectativa dos organizadores era de que mil agentes estivessem no protesto.

Segundo o diretor jurídico da Associação Nacional dos Praças, Policiais e Bombeiros e Militares (Aspra), Marco Antonio Bahia Silva, o grupo vai propor aos deputados que façam alterações na lei, para “endurecer a pena contra quem pratica crimes”.

“Estamos fazendo um movimento em Brasília para mostrar a nossa indignação. Queremos mostrar para o Congresso que a gente não suporta mais impunidade. Levantar a voz e discutir com o Congresso. [Foram] 54 mil pessoas mortas em decorrência da violência em 2014, 518 policiais’, afirma.

Segundo ele, os manifestantes entregaram um documento ao presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha, para que os parlamentares avaliem. “Hoje, quem mata, um cidadão comum que comete o crime, ele pega pena mínima de 12 anos e na prática fica dois anos preso. Propomos apenar com mais gravidade, dar maiores penas, e também que a execução da pena seja maior. Não é razoável cumprir um sexto da pena e ficar livre.”

Durante o ato, estava previsto que os policiais fizessem um abraço em torno das cruzes. “É como se a gente estivesse realmente abraçando essas vítimas, prestando uma homenagem a eles.”

 

 

 

O SINPEF/MS defende os direitos dos policiais federais