Ministro da Justiça enrola-se na Operação Lava Jato
A demissão do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, pela presidente Dilma Rousseff, está sendo defendida pelo ministro Joaquim Barbosa, ex-presidente do STF e relator do mensalão.
Condenou os encontros que Cardozo manteve com os advogados dos empreiteiros presos na Operação Lava Jato. Barbosa perguntou no twitter: “Você defende alguém num processo judicial. Ao invés de usar argumentos/métodos jurídicos perante o juiz, você vai recorrer à política?”
E respondeu: Nós, brasileiros honestos, temos o direito e o dever de exigir que a presidente Dilma demita imediatamente o Ministro da Justiça”.
O ministro da Justiça manteve três reuniões com os advogados dos empreiteiros presos pela Policia Federal. Entre eles, o dono da UTU, Ricardo Pessoa, considerado o coordenador das propinas milionárias pagas no esquemão da Petrobrás. Pessoa, amigo de Lula, estava negociando acordo de delação premiada com a Polícia Federal.
Nas conversas com os advogados dos empreiteiros, José Eduardo Cardozo teria anunciado que após o carnaval as investigações poderiam ser aliviadas.
Além destas conversas do ministro da Justiça com os advogados dos preso, outro sinal de que o governo Dilma e o PT deflagram nova estratégia para esvaziar a Operação Lava Jato. O ex-governador Tarso Genro acusou a Justiça e a Polícia Federal de prolongarem a prisão dos empreiteiros.
Quer dizer: ao invés de exigir rigorosa investigação para que tudo seja revelado sobre a roubalheira na Petrobrás, o petista gaúcho quer a soltura de corruptos confessos.
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