POLÍCIA FEDERAL
ORGULHO NACIONAL


"PF no Paralelo": Todo mundo sabia

11/04/2004

"PF no Paralelo": Todo mundo sabia A matéria publicada na ISTOÉ desta semana com o título "PF no Paralelo" (clique aqui para ler a reportagem) revela um dado importante: todo mundo sabia da relação promíscua de setores da PF com a CIA, o FBI e o DEA e o que era para ser parte de um acordo de cooperação (como sustentavam alguns) na verdade não passa de uma relação pouco usual entre policiais americanos, delegados e um doleiro muito suspeito.

A pergunda que fica é a seguinte: se a sindicância sobre as relações pouco limpas da PF com as malas de dólares foi concluída em 2003 porque Paulo Lacerda não fez NADA?

Ao mesmo tempo em que Lacerda tenta pautar sua gestão por operações pirotécnicas contra a CORRUPÇÃO, como foi no caso das operações Anaconda, Sucuri, Planador e Trânsito Livre, dentre outras, nada fez para acabar com o leva e trás de malas recheadas de dólares no DPF.

Será que é porque o "doutor" Getúlio Bezera foi designado pelo próprio Lacerda para ocupar um DAS-5, de DIRETOR DE COMBATE AO CRIME ORGANIZADO, terceiro cargo na hierarquia da PF, e possui as contas bancárias para receber, o dinheiro do EUA, e Mauro Spósito que foi designado por Lacerda para chefiar toda a repressão de entorpecentes na Amazônia?

Será que suas duas contas, que como disse a Isto É, para receber os mimos ianques, interferiram na decisão de engavetar a sindicância 003/2003?

São perguntas que precisam e devem ser respondidas.

Enquanto volta a colocar em prática o que aprendeu e exercitou durante o nefasto regime da ditadura militar, perseguindo grevistas, ameaçando com o corte de ponto e tentando criminalizar o democrático direito dos policiais federais à greve, Paulo Lacerda esquece de passar a limpo as denúncias - que para a FENAPEF não são novidade - e oferecer à sociedade uma resposta condizente com a gravidade dos fatos.

É muito cômodo para o DG desviar a atenção desses fatos gravíssimos, colocando em primeiro lugar as ameaças aos grevistas.

Fonte: Agência Fenapef

O SINPEF/MS defende os direitos dos policiais federais