POLÍCIA FEDERAL
ORGULHO NACIONAL


Policiais grevistas aguardam audiência com João Paulo Cunha

10/03/2004

Policiais grevistas aguardam audiência com João Paulo Cunha 12h04 - Os policiais federais aguardam audiência para esta quarta-feira, com o presidente da Câmara João Paulo Cunha (PT). Cerca de 200 grevistas – que, nesta manhã, estão em frente ao edifício sede da Polícia Federal em Brasília - aguardam a ligação dos deputados federais Babá e Luciana Genro (sem partido), que negociam com o João Paulo um horário para a audiência.

O presidente da Associação Nacional das Entidades Associativas dos Servidores da Polícia Federal (Ansef), Carlos Alberto Gatinho, espera que todos os manifestantes sejam recebidos pelo Governo. “A nossa greve é pacífica. Estamos desarmados e sem os coletes. Queremos apenas que o governo cumpra a lei”, afirma.

Estimativas da PF apontam que, do total de 11 mil servidores, cinco mil estão de braços cruzados. Já segundo o comando de greve, são oito mil – entre agentes, escrivãos e papiloscopistas.

Oficialmente, os delegados federais estão substituindo os agentes apenas no caso Unaí. No entanto, continuam emperradas as investigações do caso Waldomiro Diniz – o primeiro grande escândalo do governo Lula -, na Operação Suporte – que combate o crime organizado no Rio -, e a fiscalização de bingos. Somente os serviços essenciais, como as operações em portos, aeroportos e nas fronteiras, a emissão de passaportes, os plantões e a custódia, estão funcionando, mas de com um efetivo menor, o que gera lentidão. É o que está acontecendo nos aeroportos de São Paulo e do Rio de Janeiro. Em Brasília, o funcionamento é normal. Reivindicação
Os grevistas querem uma gratificação para os servidores administrativos e equiparação de salários com os delegados, segundo a lei 9266/96, que torna a carreira policial como nível superior. Com o aumento, os salários iniciais passariam de R$ 4,1 mil para R$ 7,8 mil. Haverá uma Assembléia hoje (10) às 17h, para definir as próximas ações da categoria.

Do CorreioWeb

O SINPEF/MS defende os direitos dos policiais federais