POLÍCIA FEDERAL
ORGULHO NACIONAL


Policiais federais de todos os estados aderem à greve »

08/08/2012

Policiais federais de todos os estados aderem à greve »

Em greve nacional a partir desta terça-feira, os policiais federais dos 26 estados do País e do Distrito Federal pedem por reestruturação da carreira e reajuste do piso salarial da categoria. O País conta com aproximadamente 9 mil agentes federais, entre policiais, escrivães e papiloscopistas. A categoria deve suspender o trabalho de 70% de todo o efetivo, o que pode causar a adesão de 5 e 6 mil trabalhadores.

O presidente da Federação Nacional dos Policiais Federais, Marcos Wink explica que as reivindicações vão além de reajuste salarial. Para ele, desde 1996 - quando a categoria passou a exercer cargos de nível superior - a legislação que trata das atribuições dos policiais federais de todo o País não sofreu correções em relação ao desempenho do cargo de nível médio. "É preciso que o papel reconheça aquilo que é feito no dia a dia e que não está lá", diz.

Na pauta de protesto há o pedido da reestruturação da carreira. Wink afirma que um policial federal com 15 anos de carreira já alcança o topo da função e não há motivações para a permanência na academia. "Não houve até hoje reajuste legal nas nossas atribuições", argumenta o presidente da federação.

Cada um dos estados deve avaliar a relevância de seus serviços e determinar quais não podem ser interrompidos. Não serão interrompidas as emissões de passaportes de emergência, investigações importantes, a segurança de testemunhas assim como a custódia de presos. "Todo o serviço vai sofrer restrições, mas haverão exceções porque o nosso objetivo não é parar tudo e sim conseguir conversar e negociar a situação atual", diz Wink.


O governo federal ainda não se manifestou sobre a greve nacional. Wink afirma que nenhuma reunião de negociação está agendada e que a categoria aguarda a solução do problema.

 

 

O SINPEF/MS defende os direitos dos policiais federais