Distrito Federal
11h26 - A greve dos agentes da Polícia Federal gera problemas e filas nos aeroportos de Cumbica, em São Paulo, e no Galeão, no Rio. Em Brasília, no entanto, o funcionamento continua normal nesta quarta-feira, já que a “Operação Padrão” não atrasa a maioria dos vôos do aeroporto. A capital federal tem apenas dois vôos internacionais por dia, um às 12h e outro às 19h, ambos para Buenos Aires. Em SP e no Rio, os federais realizam revista em todos os passageiros de vôos internacionais, em uma fiscalização detalhada. Isso para que o serviço provoque filas e lentidão. Normalmente, apenas a fotografia e a validade do passaporte são analisadas. Além disso, o posto da PF está com o efetivo de policiais reduzido.
Os passageiros que desembarcam no aeroporto internacional de São Paulo enfrentam filas e a espera chega a até três horas, segundo a polícia. Na área de embarque, o tempo para passar pela checagem é de cerca de uma hora. A Infraero (Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária) em São Paulo ainda realiza um levantamento sobre a quantidade de vôos que estariam atrasados.
No Rio, segundo a Infraero, também há fila, mas o número de vôos internacionais que chegam e que saem do aeroporto é pequeno durante a manhã. Nesta terça-feira, primeiro dia de greve, 18 vôos saíram atrasados do Galeão – dois deles com viagens previstas para o dia e os demais após as 18h.
Reivindicações
Os grevistas querem uma gratificação para os servidores administrativos e equiparação de salários com os delegados, segundo a lei 9266/96, que torna a carreira policial como nível superior. Com o aumento, os salários iniciais passariam de R$ 4,1 mil para R$ 7,8 mil.
Adesão
A adesão à greve envolve escrivães, agentes, papiloscopistas e funcionários do setor administrativo. Balanço da Fenapef (Federação Nacional dos Policiais Federais) de terça-feira aponta que ao menos 80% dos aproximadamente 9.000 servidores do país aderiram à paralisação. Um balanço atualizado deve ser divulgado no final da manhã desta quarta-feira, segundo o presidente da Federação, Francisco Carlos Garisto.Já o governo estima que a participação na paralisação fica entre 60% e 70% da categoria
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