Policiais federais e representantes do governo federal encerraram mais uma etapa do processo de negociação da reestruturação salarial e da carreira. Embora reconheça a existência de distorções salariais, a partir do embasamento técnico construído ao longo das negociações, o Planejamento não apresentou nenhuma proposta concreta que atenda as reivindicações de agentes, escrivães e papiloscopistas.

A falta de uma definição por parte do governo gera um impasse nas negociações. Conforme definição das lideranças sindicais presentes hoje na reunião em Brasília, as reuniões só serão retomadas quando o governo apresentar uma posição clara em resposta às reivindicações.

 Mesmo reconhecendo tecnicamente as distorções a que estão submetidos agentes, escrivães e papiloscopistas, o Planejamento alegou que a reestruturação salarial depende do entendimento político de várias áreas do governo federal, entre elas do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.

O presidente da Fenapef, Marcos Wink, externou o descontentamento dos policiais. “Do nosso ponto de vista, a mesa está suspensa até o dia em que o governo apresentar uma proposta que atenda nossos pleitos”, disse o presidente.

REUNIÃO - Em reunião realizada na tarde de hoje, 26, na sede da Federação Nacional dos Policiais Federais sindicalistas decidiram pela realização de uma Assembleia Geral Extraordinária para a próxima quinta-feira, 5. A AGE deve definir as ações da categoria para as próximas semanas.
 

Participaram da reunião o presidente da Fenapef, Marcos Wink; o diretor de Estratégia Sindical, Paulo Paes; o diretor de Relações do Trabalho da Fenapef; Francisco Sabino; o presidente do SINPOFAC e diretor adjunto da Fenapef, Guilherme Delgado; o vice-presidente do SINPEF/PB e diretor da Fenapef, José Tércio Fagundes Caldas Júnior; o presidente do SINPEF/GO, Adair Ferreira dos Santos; o presidente do SINDIPOL/DF, Jones Leal; o vice-presidente do SINDIPOL/DF, Flávio Werneck; e o vice-presidente do SINPEF/MG, Luiz Antônio de Araújo Boudens.