Procuram-se hotéis para agentes »
Com inúmeros quartos reservados em 41 hotéis do Rio - da Barra da Tijuca ao Flamengo - pelo Ministério das Relações Exteriores, está faltando vaga para hospedar os cerca de três mil policiais federais que chegarão ao Rio no início de junho para trabalhar na segurança da Rio+20. A preocupação virou pauta de um encontro entre diretores da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef) e o delegado Valmir Lemos, superintendente da Polícia Federal no Rio.
Pelo planejamento da Polícia Federal, cerca de 2.400 agentes virão de fora do estado para trabalhar no evento e outros 600, do Rio, também serão mobilizados. A missão principal da PF dentro do esquema montado para a conferência da ONU é dar proteção a inúmeras autoridades que devem desembarcar na cidade a partir dos primeiros dias de junho. Segundo a Fenapef, os policiais "ainda não dispõem de informações concretas sobre alojamentos e a logística que encontrarão no Rio".
O assunto esbarra também no pagamento de diárias, que devem ser superiores a R$ 130, podendo chegar a R$ 200 para os policiais que virão de fora. O dinheiro deverá ser usado no pagamento de hospedagem e alimentação. O problema é que os quartos que sobraram são caros.
- Já tem policial designado (para trabalhar no evento) improvisando. Juntamente com colegas, há agentes buscando alugar apartamento por temporada. Tem apartamento com até dez federais - confidenciou um delegado federal do Rio envolvido no planejamento.
Como forma de driblar a falta de quartos em hotéis, pelo menos três opções estão sendo cogitadas: procurar vagas em cidades da Região Serrana; montar um hotel flutuante num navio que seria deslocado de Santos para a Baía de Guanabara; e se alojar em quartéis das Forças Armadas.
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