FENAPEF UNIDA PREPARA GREVE NACIONAL

06/02/2004


Levando em conta que na última reunião da Comissão formada pela FENAPEF e por representantes do Governo Federal, tais como o ministérios da Justiça e do Planejamento, além da Casa Civil da Presidência da República, realizada no dia 04 de fevereiro de 2004, o Executivo não apresentou nenhuma proposta. Além disso ainda deixou claro, nas entrelinhas, que já não tem a mesma “vontade” política para cumprir a Lei 9266/96, revendo o anexo da mesma com a tabela vencimental, já que todo o efetivo da PF é de nível superior e não só os delegados e peritos. Em Assembléia Geral, o Conselho de Representantes da FENAPEF, formado pelos presidentes de vinte e sete sindicatos, reunidos em Brasília, decidiu preparar, de forma organizada, paulatina e inteligente, a GREVE NACIONAL DA PF POR TEMPO INDETERMINADO, que deverá ser iniciada em 9 de março de 2004, caso o Governo não apresente uma proposta real para a resolução do problema que se arrasta desde 1996.

Esta data foi aprovada por unanimidade pelo Conselho e se deu em virtude da próxima e definitiva reunião da Comissão estar marcada para o dia 02 de Março de 2004.

O Conselho de Representantes da FENAPEF, agora UNIDO E COESO, também deliberou e aprovou a COMISSÃO NACIONAL DE GREVE (Clique aqui), onde ficou estabelecido os integrantes da coordenação nacional e suas respectivas funções.



Foi aprovada também a liberação do FADE – FUNDO DE ADMINISTRAÇÃO EMEGENCIAL DA FENAPEF, o qual conta com expressiva quantia arrecadada em todo o Brasil e repassada pelos SINPEFS durante os últimos dez anos, que tem sua utilização normatizada no Estatuto da FENAPEF , e somente é possível sua utilização em ocasiões excepcionais, tais como nossa greve nacional que se aproxima.

Os representantes da FENAPEF nas negociações, Francisco Garisto e Fernando Honorato entendem que o governo federal, com sua “inusitada” postura, não está deixando nenhuma outra alternativa que não seja o confronto grevista.Os dirigentes classistas disseram que ainda esperam que os ministros de estado que podem resolver a pendência legal com os Policiais Federais possam ter lucidez para que seja evitada uma greve de proporções imprevisíveis. A FENAPEF lembra que a greve na PF foi interrompida por conta da formação da Comissão citada, a qual agora indica que não resolverá o que foi acertado.

Fonte: Agência FENAPEF

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