Reunião no MPOG debate carreira e reestruturação salarial »
O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão apresentou nesta terça-feira, 22, durante a reunião com representantes da Federação Nacional dos Policiais Federais e dos sindicatos, a minuta do documento com o resultado da oficina realizada no dia 8 de novembro em Brasília. O texto é um apanhado com as propostas dos policiais federais e deverá estar assinado pelo MPOG e pela Fenapef até o dia 30 de novembro.
A reunião desta terça-feira é mais um passo na negociação que está sendo travada entre policiais e governo. A pauta que contempla a reestruturação da carreira e a reestruturação salarial começa a avançar com a publicação do reconhecimento do Nível Superior no caderno 57 do MPOG nesta segunda-feira, 21. O compromisso de reconhecer a complexidade das atividades de escrivães, papiloscopistas e agentes por meio do reconhecimento do nível superior havia sido assumido pelo secretário de Recursos Humanos, Duvanier de Paiva.
A diretora do Departamento de Relações de Trabalho, Marcela Tapajós e Silva, reiterou no encontro de hoje a importância da Oficina. “Estamos convencidos da necessidade de reestruturação da carreira dos policiais”, revelou a diretora. A diretora também destacou que o resultado da oficina ´um divisor de águas para governo e para a categoria. Ela fixou a data de 30 de novembro para a assinatura o documento final pelo ministério e pela Federação.
Para diretor da Fenapef e vice-presidente do Sindicato dos Policiais Federais na Paraíba, José Tércio Fagundes, a reestruturação da carreira é um dos pontos centrais do debate. Conforme Fagundes, a junção dos cargos de escrivão e agente encontra respaldo tanto no poder judiciário quanto em casos envolvendo outras categorias.
REESTRUTURAÇÃO SALARIAL – Os policiais, mais uma vez, reiteraram a importância da discussão em torno da carreira e da reestruturação salarial. O presidente da Fenapef, Marcos Wink, reconheceu a importância do trabalho realizado até o momento, mas destacou que a insatisfação da categoria em relação à reestruturação salarial. "Sabemos que esse é um momento importante para a construção de uma proposta ampla de valorização da carreira, mas precisamos também acelerar a discussão da reestruturação salarial paralelamente ao debate sobre a carreira"
Conforme dados apresentados pelos sindicalistas a cada 3 dias um policial federal deixa o DPF em razão da falta de perspectiva e da defasagem salarial em relação a outras carreiras típicas de estado. “Estamos investindo cerca de R$ 70 mil na formação de cada policial federal, que por falta de motivação e valorização, acaba saindo do órgão”, disse o vice-presidente do SINPEF/MG, Luís Antônio de Araújo Boudens.
Também participaram do encontro o diretor de Seguridade Social da Federação, Naziazeno Florentino dos Santos Junior; o diretor da Fenapef e presidente do Sindicato dos Policiais Federais no Acre, Guilherme Delgado, o presidente do Sindicato dos Policiais Federais no DF, Jones Leal, o presidente do Sindicato dos Policiais Federais em Goiás, Adair Ferreira dos Santos; o presidente do Sindicato dos Servidores do Departamento de Polícia Federal no Rio de Janeiro, Telmo Correa dos Reis.
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