A HORA, É AGORA! FORA LACERDA!
O SINPEF/MS atendendo ao Comunicado 027/2003-FENAPEF que, por maioria absoluta do Conselho de Representantes, deliberou pela realização de um PLEBISCITO NACIONAL objetivando avaliar o desempenho administrativo do Diretor Geral, “delegado” aposentado PAULO LACERDA, em razão do descaso e dos desmandos com que vem conduzindo o Departamento de Polícia Federal, alguns dos quais passamos a enumerar:
1. No momento em que a POLÍCIA FEDERAL vem lutando para fortalecer a harmonia dentro da Instituição, o atual Diretor “Geral” PAULO LACERDA, “delegado” aposentado, indicado politicamente para o cargo pelo Senador ROMEU TUMA, fomentou junto ao Governo Federal a criação do cargo de Guarda Federal Fardada, de nível médio, na estrutura do DPF com o objetivo de, paulatinamente, acabar com o cargo de nível superior exigido para agentes, escrivãos e papiloscopistas. Ocasião em que a FENAPEF com um trabalho sério, consciente e organizado junto aos parlamentares conseguiu derrubar tal MP, e, assim, acabar com tal intento, sendo certo que conseguiu, ainda, a destinação das vagas para os cargos de Agente de Polícia Federal, Escrivão e Papiloscopista.
2. Após, fomos surpreendidos com nova empreitada por parte desse “diretor geral” que incentivou a criação do cargo de Agente Penitenciário Federal (MP 110) dentro do DPF, para o qual também era exigido nível médio, e, novamente, foi derrotado pelo trabalho unido e organizado de toda a categoria;
3. A Lei Orgânica do DPF é uma solicitação antiga de toda a categoria policial federal, e com muita luta foi conseguido junto à administração que convocou uma Comissão composta por representantes de todos os cargos, inclusive com a participação do pessoal da carreira administrativa, os quais, após exaustivas reuniões em Brasília, democraticamente votaram e elaboraram o Anteprojeto de Lei Orgânica para o DPF. O “diretor geral” PAULO LACERDA e seus delegados não aceitam o que foi constituído pela comissão e tentam de qualquer forma impor o fim do nível superior e o fim do cargo único dentro do DPF.
4. Pergunta-se: que diretor geral é esse que ao invés de lutar pelo crescimento cultural, pela harmonia, pelo aprimoramento profissional, por uma polícia técnica, eficiente e investigativa dentro do DPF, faz exatamente o oposto, ou seja, fomenta a discórdia entre seus integrantes? Que diretor é esse que se dirige a uma Academia de Polícia e lá se reúne apenas com os alunos do curso de delegado, ocasião em que menosprezou todos os demais integrantes da carreira policial, não dando sequer um bom dia aos demais? Que diretor é esse que no momento em que todos os servidores públicos lutam pela defesa de seus direitos e por uma reforma da previdência justa e digna, se cala perante seus subordinados, escondendo-se por debaixo da mesa de seu gabinete? Que diretor é esse que não tem voz junto ao Governo para lutar por um orçamento compatível com o trabalho a ser realizado?
5. Não satisfeito com tudo o que já foi colocado, o “DG” há pouco re-nomeou antigos cargos, criou outros pelo país afora, todos com DAS, ocasião em que aposentou os “delegados” que o cercam e, ao mesmo tempo, os apostilou com a mais descabida desculpa de que os delegados que estão na ativa não têm capacidade e nem formação para ocupar os cargos criados.
6. Em nosso Estado contamos com apenas 272 policiais, dos quais somente 142 policiais efetivamente trabalham na área operacional para cobrir um total de 1350km2 de fronteira seca; não dispomos de munição e a política de capacitação profissional é inexistente; não recebemos diárias para viagem, e nem por isso deixamos de ser o Estado que mais prende criminosos e apreende drogas no Brasil, quiçá, no mundo. Fomos responsáveis pela inserção do nome do DEPARTAMENTO DE POLÍCIA FEDERAL DO BRASIL no Guinness Book. Por isso exigimos uma política de trabalho e administração dentro do DPF, voltada a uma polícia capacitada, técnica e eficiente, nos moldes das polícias mundialmente conceituadas.
7. Com vistas a por fim a essa incompetente administração e, se aprovado pela maioria, exigir sua saída da Direção Geral do DPF pondo fim a esses acontecimentos indesejáveis é que convocamos a todos para participarem do PLEBISCITO NACIONAL DOS SERVIDORES DO DPF, dia 23.09.2003.
Portanto, se você é contrário a tudo o que vem acontecendo dentro do DPF, vote NÃO a PAULO LACERDA.
A HORA, É AGORA! Não se cale perante os descalabros da “Direção Geral”.
Vamos pôr PAULO LACERDA NA RUA, pois, A POLÍCIA FEDERAL SOMOS NÓS.
SINPEF/MS
DIRETORIA
Fonte: SINPEF/MS
Últimas Notícias
O SINPEF/MS defende os direitos dos policiais federais