POLÍCIA FEDERAL
ORGULHO NACIONAL


Fenapef e MJ debatem Lei Orgânica

04/08/2008

Fenapef e MJ debatem Lei Orgânica
A Federação Nacional dos Policiais Federais trabalha a todo vapor pela Lei orgânica da Polícia Federal. Nesta quinta-feira, 31, o presidente da Federação, Marcos Vinício Wink e o vice João Valderi de Souza se reuniram com o chefe de gabinete do ministério da Justiça, Ronaldo Teixeira e com o secretário de Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça, Pedro Abramovay. Wink entregou aos dois documentos e textos produzidos pela Fenapef tratando das principais reivindicações dos policiais federais.

As negociações em torno da lei orgânica estão adiantadas, o que não significa que elas serão menos trabalhosas. A avaliação é do presidente da Fenapef, Marcos Wink. Ele, no entanto, ressalta que a negociação no MJ está mais avançada do que no DPF onde um grupo de delegados se fechou ao diálogo. “A aprovação de uma Lei orgânica que efetivamente traga avanços para a Polícia Federal e para os policiais depende do esforço de todos e de nossa ação política e é esse caminho que estamos trilhando”.

Uma mostra da ação a qual se refere o presidente da Fenapef foi vista durante o trabalho para implodir a PEC 549, que transforma o cargo de delegado em carreira jurídica. No Salão Verde da Câmara dos Deputados e nos gabinetes, policiais federais e policiais civis afinaram o discurso e levaram aos parlamentares sua posição contrária PEC e a favor de uma carreira para os policiais que atuam nas Polícias Judiciárias.

O presidente da Confederação Brasileira de Policiais Civis (Cobrapol), Jânio Gandra defende a maior articulação entre os policiais. “Temos que defender as reivindicações comuns aos policiais e a carreira sem dúvida é uma delas”, diz Gandra.

A disposição das entidades vai resultar, ainda este ano, em um movimento de policiais civis e federais em todo o Brasil. “Acabamos de vir de uma assembléia com cerca de 300 policiais civis do Rio Grande do Sul onde debatemos justamente esta pauta”, diz Wink.

PRESSÃO – A mobilização pela Lei orgânica e por uma verdadeira carreira policial sofre pressão contrária. Do outro lado do bom senso estão delegados de polícia que não aceitam compartilhar poder e decisões. “Uma polícia estruturada em carreira, com salário digno para todos, com trabalho baseado em um processo célere apresentará melhores resultados para a sociedade”, afirma Wink.

O presidente da Federação frisa que o momento é importante para que os policiais se reúnam para debater e deliberar sobre as ações que deveremos executar. Alagoas, por exemplo, caminha nesse sentido e sediará nos próximos dias um encontro de policiais federais da região nordeste. Em Brasília, o Sindipol-DF realiza um seminário Jurídico para discutir com juristas, Ministério Público e Policiais o carcomido Inquérito Policial. A Fenapef por sua vez organiza o Congresso Nacional da Categoria no final do mês para também debater temas importantes para os policiais. “Esses encontros além de possibilitarem nossa interação são atos políticos que dão visibilidade a nossa luta”.

Fonte: Agência Fenapef

O SINPEF/MS defende os direitos dos policiais federais