Delegado da PF morto tinha acabado de ser promovido
Há quatro anos na PF (Polícia Federal), em Campo Grande, o delegado Aroldo Malheiros Bastos, de 45 anos, estava à frente da Delegacia de Repressão à Contrabando e Descaminho e tinha recebido a notícia de uma promoção na última semana. Ele assumiria nos próximos dias a Delegacia de Defesa Institucional, segundo o delegado regional Executivo da PF, Rubens Gardini que esteve nesta manhã no Edifício Ana Angélica.
Bastos morava no 5º andar e após uma briga na sala com a esposa, que é da Bahia e estava há dois dias na Capital, teria perdido a cabeça e ido em direção ao quarto. Desesperada, ela pediu ajuda ao encontrar o marido morto com tiro na cabeça.
Um dos funcionários do edifício disse que não ouviu barulho de discussões durante a madrugada.
Peritos trabalham no apartamento que foi isolado.
O corpo de Bastos será levado para Marília (SP), cidade de seus familiares.
A morte do delegado abalou a Superintendência da PF em Campo Grande. “Ele estava bem, ninguém entendeu o que houve”, disse Gardini.
Bastos foi encontrado morto por volta das 4 horas com um tiro na cabeça na residência dele, um apartamento na Rua José Antonio, no Centro da Capital. Policiais da Depac (Delegacia de Pronto-Atendimento Comunitário) cuidam do caso.
“Estamos fazendo todos os levantamentos. Não podemos falar ainda se foi suicídio ou homicídio. Em dez dias o laudo pericial deve mostrar se há pólvora na mão dele ou não. O corpo continua ali no local, a área está isolada para que nossa perícia trabalhe”, diz um policial que pediu para não ter o nome revelado.
Policiais federais que trabalhavam com o delegado acompanham a perícia.
Fonte: Midiamax.
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