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Tarso defende manutenção de gastos na pasta da Justiça

07/01/2008

Tarso defende manutenção de gastos na pasta da Justiça Ao visitar o presidente Lula, ele promete resistir ao corte de R$ 900 milhões previsto pela equipe econômica para o seu ministério.


Ministros que podem ser afetados pelo corte nos investimentos já começaram a reagir. O da Justiça, Tarso Genro, por exemplo, reuniu-se ontem com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e defendeu a manutenção das verbas de investimentos para sua pasta. Depois do encontro, Tarso disse que o governo deve investir neste ano o dobro do que foi aplicado em segurança em 2007: a previsão é de R$ 750 milhões, enquanto no ano passado foi de R$ 450 milhões.

Com a decisão da equipe econômica, o corte na Justiça deve ficar em cerca de R$ 900 milhões. Ao visitar Lula para defender os investimentos em segurança, Tarso mostrou que resistirá. "Continuo absolutamente confiante de que não terei corte de recursos", disse.

Os cortes no Ministério da Defesa devem ficar em torno de R$ 3,2 bilhões, pelos cálculos da equipe econômica. Mas ontem a assessoria do ministro Nelson Jobim informou que ele, como Tarso, deve reunir-se com Lula e os ministros Dilma Rousseff (Casa Civil) e Paulo Bernardo (Planejamento) para defender suas verbas. Para a Aeronáutica estão previstos investimentos de R$ 3,64 bilhões, para o Exército, R$ 2,6 bilhões, e para a Marinha, R$ 2,1 bilhões.

EDUCAÇÃO

O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) disse que o acordo feito por seu partido com o governo na votação da CPMF vai salvar o sistema educacional brasileiro. A equipe econômica avalia que o corte no Ministério da Educação pode chegar a cerca de R$ 1,8 bilhão. Mas pelo acordo com o PDT, neste ano R$ 1,5 bilhão destinado à educação não poderá ser usado para outro fim com a Desvinculação das Receitas da União (DRU).

"Espero que o governo cumpra o acordo e libere o R$ 1,5 bilhão para a educação. Se não fizer isso, as crianças ficarão fora da escola e o governo terá cinco inimigos, os cinco senadores do PDT", avisou Cristovam. Ele disse que o presidente de seu partido e ministro do Trabalho, Carlos Lupi, procurou o ministro da Fazenda, Guido Mantega, para discutir o assunto. "Há dias, Lupi obteve de Mantega a garantia de que o governo não vai sacrificar a educação", assegurou.

O Ministério do Desenvolvimento Agrário pode ser um dos mais afetados, com cortes de R$ 700 milhões. A assessoria do ministro Guilherme Cassel informou que ele lutará para evitar os cortes. E que, por enquanto, nada a respeito foi comunicado pela equipe econômica.


Fonte: O Estado de S. Paulo

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