Policiais federais de MS voltam a cruzar os braços

Os policiais federais de Mato Grosso do Sul cruzam os braços nesta quarta-feira por 24 horas para exigir a segunda parcela do pagamento de 30% da recomposição salarial e protestando contra o não-cumprimento de acordo firmado como o governo federal. Eles se concentram no início da manhã em frente à Superintendência da PF e seguem para a Assembléia Legislativa. Policiais de outros Estados do País também aderem à paralisação.


Os agentes administrativos da Polícia Federal não devem aderir a paralisação hoje. Eles pararam na última quarta-feira, dia 11, reivindicando que o governo federal encaminhe o PECPF (Plano Especial de Cargos da Polícia Federal), que ainda não foi levada para o Congresso Nacional e aguardam reunião com o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, no dia 24 deste mês, para decidir se tomarão alguma providência.


Os policiais federais pararam por 24 horas no dia 28 do mês passado e, em assembléia realizada ontem, decidiram parar novamente. Segundo a presidente do Sinpef/MS (Sindicato dos Policiais Federais de Mato Grosso do Sul), Cristiane do Valle, eles devem entregar documentos aos deputados estaduais pedindo apoio para que eles intercedam junto ao governo federal para atender as reivindicações da categoria.


Nesta manhã, em Campo Grande, os policiais federais entregam panfletos para a população, fazendo um parâmetro entre todas as ações e operações realizadas pela Polícia Federal e citando as dificuldades enfrentadas na negociação com o governo federal, o que eles classificam como “um verdadeiro desrespeito”. Os policiais reclamam ainda de uma reunião marcada com o ministro Paulo Bernardo e que não ocorreu.


A marcha para Brasília (DF) prevista para hoje foi cancelada. Nesta quarta-feira, a categoria decide se vai ficar de braços cruzados também nos dias 19 e 20 de abril. Cristiane ressaltou que os policiais em Brasília farão a marcha de protesto na Esplanada dos Ministérios, devendo realizar uma reunião com o comando nacional da PF no dia 25.


Em Mato Grosso do Sul são aproximadamente 500 policiais e, com a paralisação ficam prejudicadas as emissões de certidão de antecedentes criminais, passaporte, registro de estrangeiro, além de atrapalhar o funcionamento dos aeroportos nos setores de imigração e liberação de produtos restritos.

Fonte: Midia Max.

Últimas Notícias