PFs param por 24h e ameaçam entrar em greve

Em Mato Grosso do Sul os cerca de 500 policiais federais e do restante do País paralisaram nesta quarta-feira as atividades por 24 horas como forma de reivindicar a reestruturação salarial de 30% prometida pelo governo federal no ano passado e ameaçam entrar em greve a partir de amanhã. Segundo a presidente do Sinpef/MS (Sindicato dos Policiais Federais em Mato Grosso do Sul), Cristiane Tovalle, o governo federal já sinalizou as negociações e marcaram uma reunião amanhã às 11 horas com os técnicos do Ministério do Planejamento, mas ameaçam estender a paralisação até que as negociações sejam concluídas.


O protesto, que reúne 200 policiais em Campo Grande, é realizado em frente à sede da Superintendência Regional da Polícia Federal. A definição pela paralisação em todo o País foi definida ontem pela manhã o movimento de alerta. Em Campo Grande a assembléia foi realizada em frente à Superintendência Regional da Polícia Federal. A categoria acredita que o governo ficará sensibilizado e vai atender o pedido.


Serão mantidos hoje o efetivo mínimo permitido por lei de 30%, para a realização do atendimento emergencial para que os trabalhos de identificação dos internos dos presídios de segurança máxima continuem normalmente e a licença de produtos químicos. Já a população que precisar retirar passaporte, atendimento a estrangeiros e licença para a compra de produtos químicos ficam paralisados terão que aguardar.

Reginaldo Coelho



Os policiais federais de todo o País estão indignados com as atitudes de alguns técnicos que desafiam as determinações ministeriais e até presidencial e não cumprem o que foi acertado oficialmente com a categoria. Pela primeira vez na história da Polícia Federal e do movimento sindical e associativo, os servidores da PF de todas as categorias funcionais estão participando das assembléias estaduais e aderindo de forma única ao movimento de mobilização nacional unificada, que vai dos delegados, peritos, agentes, escrivães, papiloscopistas e servidores administrativos.

Fonte: Midia Max.

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