Servidor ganha com a reforma (3)

Os cálculos feitos por atuários para checar qual seria o resultado da Reforma da Previdência para o servidor levaram em consideração os mesmos critérios usados por grandes fundos de pensão, como a Previ, dos funcionários do Banco do Brasil, a Petros, dos empregados da Petrobras, e de outras empresas. Esses fundos cobram contribuições que são suficientes para cobrir os gastos com as aposentadorias no futuro.

Como a proposta do ministro da Previdência, Ricardo Berzoini, é que o Governo contribua com o mesmo valor desembolsado pelo servidor, os atuários consideraram que a parte do Governo deveria incluir os R$ 171,77 da contribuição básica, já que, ao contrário dos trabalhadores da iniciativa privada, não haveria um empregador para recolher 20% da folha de pagamento.


Os atuários também consideraram que o servidor iniciaria a carreira aos 25 anos e se aposentaria aos 60, após 35 de contribuição. A tábua de mortalidade é a mesma usada pelos fundos de pensão dos EUA, que é o modelo também dos grandes fundos de pensão brasileiros.


Para simplificar os cálculos, foi considerado que os salários não teriam qualquer reajuste ao longo do tempo, e a inflação seria zero. Quanto à taxa de juros que remuneraria o dinheiro do fundo de pensão, foi estabelecida a de 6% ao ano, que é a mesma da caderneta de poupança.


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