POLÍCIA FEDERAL
ORGULHO NACIONAL


Auditório lotado na primeira noite do CONAPEF

24/08/2005

Auditório lotado na primeira noite do CONAPEF Com o auditório principal do Carlton hotel lotado, começou nesta terça-feira às 19h30min em Brasília o XI Congresso Nacional dos Policiais Federais. O Congresso deste ano, que é comemorativo aos 15 anos da Federação Nacional dos Policiais Federais, contou já na abertura com dois nomes de peso: o senador pelo PDT do Amazonas, Jéferson Peres e o presidente do Superior Tribunal de Justiça Edson Vidigal.

Na abertura do CONAPEF, o presidente da Federação Nacional dos Policiais Federais, Francisco Carlos Garisto, saudou os convidados e a platéia e lembrou a todos que este será um Congresso especial. "Por isso, nosso encontro não será um mero encontro sindical, mas um encontro com vistas a debater assuntos da conjuntura política e se possível capaz de chegar a um consenso sobre uma estratégia cívica para nossa categoria".

Garisto defendeu a Polícia Federal como uma polícia de Estado e não como uma polícia a serviço de partidos ou governos. Ele lembrou que em mais de 120 operações realizadas pela PF tudo transcorreu dentro da normalidade. "As críticas e elogios a nossas operações são normais. O problema será se estivéssemos sendo elogiados apenas por um partido ou pelo governo", disse o presidente da FENAPEF.

O senador Jéferson Peres mesmo com problemas de garganta e com dificuldade para falar não deixou de comparecer a abertura do Congresso e dar uma aula sobre ética, cidadania e respeito com a coisa pública. Peres disse aos policiais federais que o povo brasileiro não é pior nem melhor do que qualquer povo no mundo e que a corrupção no Brasil tem raízes profundas. "Aqui quando falamos em coisa pública, muitas pessoas entendem como se o público fosse de coisa de ninguém", disse o senador. Peres frisou que a crise política atual irá propiciar ao país avanços, mas se mostrou pessimista quanto ao prazo para esses avanços se concretizarem. "Pode ser que somente a geração de meus netos ou de meus bisnetos vejam essas mudanças", disse.

O senador do Amazonas elogiou a Polícia Federal e disse que prefere uma polícia que peque pela ação, do que uma marcada pela omissão. O senador criticou aos criminosos que são ricos e tem condições de pagar bons advogados. "Faço um desafio, quero que vocês apontem uma única pessoa rica nesse país que tenha sido presa, processada e cumprido sua pena integralmente". Não existe finalizou o senador Jéferson Peres.

Edson Vidigal, presidente do Superior Tribunal de Justiça foi o segundo palestrante da noite. Ele destacou que a Polícia Federal é a polícia judiciária da união. "Cada um de vocês faz parte da polícia do Estado e deve se orgulhar disso, porque governos passarão, vocês sempre estarão aqui".

Vidigal falou sobre liberdades e garantias individuais e lembrou a trajetória política do país. "Vivemos num país onde apenas dois presidentes eleitos, JK e FHC conseguiram governar e entregar o governo para sucessores eleitos", disse o presidente do STJ.

Edson Vidigal frisou que fenômenos como o mensalão, não são novidades e que se repetem pelo país. Segundo ele o sistema possui falhas que possibilitam este tipo de distorção em pleno regime democrático.

O ministro frisou que o país precisa refletir sobre sua própria democracia e soberania. "Para isso é necessário combater a corrupção que sorve 18% do PIB nacional, investir na Polícia Federal, que possui uma defasagem em seus quadros de 20 mil pessoas, reorganizar o orçamento do país que não deve estar apenas voltado para a meta de superávit fiscal", disse o ministro.

No encerramento do primeiro dia do Congresso os dois palestrantes receberam placas alusivas a sua participação. Logo em seguida as mais de 250 pessoas presentes ficaram em silencio para homenagear os policiais que perderam suas vidas a serviço do país.

Com o auditório principal do Carlton hotel lotado, começou nesta terça-feira às 19h30min em Brasília o XI Congresso Nacional dos Policiais Federais. O Congresso deste ano, que é comemorativo aos 15 anos da Federação Nacional dos Policiais Federais, contou já na abertura com dois nomes de peso: o senador pelo PDT do Amazonas, Jéferson Peres e o presidente do Superior Tribunal de Justiça Edson Vidigal.

Na abertura do CONAPEF, o presidente da Federação Nacional dos Policiais Federais, Francisco Carlos Garisto, saudou os convidados e a platéia e lembrou a todos que este será um Congresso especial. "Por isso, nosso encontro não será um mero encontro sindical, mas um encontro com vistas a debater assuntos da conjuntura política e se possível capaz de chegar a um consenso sobre uma estratégia cívica para nossa categoria".

Garisto defendeu a Polícia Federal como uma polícia de Estado e não como uma polícia a serviço de partidos ou governos. Ele lembrou que em mais de 120 operações realizadas pela PF tudo transcorreu dentro da normalidade. "As críticas e elogios a nossas operações são normais. O problema será se estivéssemos sendo elogiados apenas por um partido ou pelo governo", disse o presidente da FENAPEF.

O senador Jéferson Peres mesmo com problemas de garganta e com dificuldade para falar não deixou de comparecer a abertura do Congresso e dar uma aula sobre ética, cidadania e respeito com a coisa pública. Peres disse aos policiais federais que o povo brasileiro não é pior nem melhor do que qualquer povo no mundo e que a corrupção no Brasil tem raízes profundas. "Aqui quando falamos em coisa pública, muitas pessoas entendem como se o público fosse de coisa de ninguém", disse o senador. Peres frisou que a crise política atual irá propiciar ao país avanços, mas se mostrou pessimista quanto ao prazo para esses avanços se concretizarem. "Pode ser que somente a geração de meus netos ou de meus bisnetos vejam essas mudanças", disse.

O senador do Amazonas elogiou a Polícia Federal e disse que prefere uma polícia que peque pela ação, do que uma marcada pela omissão. O senador criticou aos criminosos que são ricos e tem condições de pagar bons advogados. "Faço um desafio, quero que vocês apontem uma única pessoa rica nesse país que tenha sido presa, processada e cumprido sua pena integralmente". Não existe finalizou o senador Jéferson Peres.

Edson Vidigal, presidente do Superior Tribunal de Justiça foi o segundo palestrante da noite. Ele destacou que a Polícia Federal é a polícia judiciária da união. "Cada um de vocês faz parte da polícia do Estado e deve se orgulhar disso, porque governos passarão, vocês sempre estarão aqui".

Vidigal falou sobre liberdades e garantias individuais e lembrou a trajetória política do país. "Vivemos num país onde apenas dois presidentes eleitos, JK e FHC conseguiram governar e entregar o governo para sucessores eleitos", disse o presidente do STJ.

Edson Vidigal frisou que fenômenos como o mensalão, não são novidades e que se repetem pelo país. Segundo ele o sistema possui falhas que possibilitam este tipo de distorção em pleno regime democrático.

O ministro frisou que o país precisa refletir sobre sua própria democracia e soberania. "Para isso é necessário combater a corrupção que sorve 18% do PIB nacional, investir na Polícia Federal, que possui uma defasagem em seus quadros de 20 mil pessoas, reorganizar o orçamento do país que não deve estar apenas voltado para a meta de superávit fiscal", disse o ministro.

No encerramento do primeiro dia do Congresso os dois palestrantes receberam placas alusivas a sua participação. Logo em seguida as mais de 250 pessoas presentes ficaram em silencio para homenagear os policiais que perderam suas vidas a serviço do país.

Fonte: Agência Fenapef

O SINPEF/MS defende os direitos dos policiais federais